Meninos, meninas, e caralhas voadoras mundo afora. Cá estamos em mais uma noite de horrorteria. [Palmas imaginárias]
Estive bastante ausente, grande parte pela preguiça de estar postando. Não tenho dom pra blogueiro, apesar de pensar bastante sobre o ofício.
Neste ano que passou muita coisa aconteceu; começando pelas indas e vindas de casas. Estou em minha 3ª mudança neste período que passou, onde Joana cresceu, minha barriga cresceu e... onde eu ando bebendo demais. Já devo ter tomado umas três garrafas de vodka desde fatos mais recentes e gostaria de ter mais comigo.
Ao menos, a convivência com Joana está agradável. Morro de rir com essa criaturinha que carrega o peso dessa nova geral. Me assusta ter uma criança presente na caverna, mas os abraços, gritos e pontapés surpresas me animam vez ou outra.
A
Cadáver 33 anda bem. Muita gente lá fora já nos conhece, e agora temos uma formação estável que tem vontade de espalhar o horror por aí. Em breve iremos gravar nosso primeiro cd! Acredito que seja um dos poucos momentos que eu me sinta eu mesmo, agora que trabalho, faço faculdade, e tenho pc. [Câibra]
Fiz alguns sacrifícios. Parece que nunca me canso de ferrar minha vida pelos outros, e pior ainda; parece que jamais irei cansar de ferrar os mais próximos desta criatura.
Fez um ano que conheci uma pessoa incrível, dotada de uma grande sombra, assim como seu coração. Tive a chance de conviver, conhecer e até mesmo amar. Mas por algum motivo medonho carrego está sensação de vazio, que devora tudo que tenho e me deixa nas ruínas. Queria entender como, mas quando vi, já estava sendo devorado pelas mais diversas estirpes lupinas, sem qualquer chance de ver... ver. Acho que é tudo que ando pensando nesses últimos tempos. Ver, conversar, conhecer... não que eu mereça ter, mas desejo, de longe. Atualmente faço tudo de longe, sem me dar qualquer chance de reagir e estragar a vida daqueles que tenho afeto.
A verdade de fato, é que nada anda bem desde este fatídico momento. Minto para mim e para todos, pois até mesmo o meu desejo de sorrir de foi. TUDO SE FOI E AGORA EU VIVO DE MALDITAS RUÍNAS!
Pff. Sorte que ninguém lê isso.
Nada anda bem. Tenho crises de choro, silêncio e náuseas. Passo dias inteiros pensando nos amigos que tive e os que nunca tive. Passo noites inteiras com a consciência torturada (desde aquela noite! Desde aquela noite!) pelas palavras e mentiras que disse, tentando evitar meus temores! Desde então, voltei à viver de veneno e caminho pelos vales errante. Mentindo até para o vento em minhas costas.
Minha cabeça rodeiam os fantasmas mais revoltados que já vi ou li. Elas gritam, cantam, dançam, choram! Todos choram na dor, de... perder.
"As lembranças ficaram aqui. Inebriadas pela saudade e pela esperança de ver você sorrindo um dia."